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Merendas Addiction

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Pé de Cinderela

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Olá meus queridos amigos inteurnautas, como têm passado? Com saudades minhas de certeza, aposto que já não conseguem passar sem mim ( olha para mim a cheia de confiança). 
Eu sei que era suposto já ter feito um novo post mas  á duas semanas saiu-me o jackpot tragédia. Tragédia, que tragédia perguntas tu neste momento( todos nós gostamos de saber um bocadinho da vida dos outros, sem julgamentos, eu faço o mesmo). Ok, não resisto, eu conto-te.

Caminhava eu pelo passeio quando coloco o pé num desnível enorme e começo uma coreografia que deixaria qualquer juíz do Dança Comigo impressionado. Não caí, andei apenas a balançar o pé de um lado para o outro, torcendo-o três vezes. Acabei literalmente agarrada a um poste a gritar e não foi de êxtase de uma dança bem sucedida, não, foi literalmente a chorar de dor . Se existirem vídeos deste momento, por favor enviem para mim, porque o espetáculo foi no mínimo ao nível da Broadway.
Como prometido num post anterior, aqui vai a minha lição: quando estás quase a cair, cai, protege a cabeça e a cara mas deixa-te ir se não acabas com um pé parecido ao da irmã da Cinderela.
Dito isto e terminando aqui o relato da minha tragédia, vamos agora ao motivo deste post.  
O livro que vos trago hoje é "Uma Família Quase Normal" de Mattias Edvardsson, esta é uma das obras que eu não me canso de recomendar porque todas as vezes que o fiz nunca tive um feedback negativo.
Stella é uma adolescente comum, que se vê acusada de um assassinato brutal. 
O pai, Adam, é pastor na igreja onde vivem e é conhecido pela sua moral irrepreensível. Ulrika, a mãe da Stella é uma advogada de defesa de sucesso.
Neste livro vais encontrar a historia tripartida, primeiro tens a versão do Adam depois da Ulrika e por fim a da Stella desta forma a história ficou muito mais interessante e envolvente, conseguindo manter-me entre o " de certeza que foi ela" a "afinal não foi ela" tornando a necessidade de saber a verdade cada vez maior e levando-me a lê-lo em três dias (não foi em menos tempo porque uma pessoa tem que trabalhar, comer e dormir pelo menos).
O que mais adorei no livro foi como o autor conseguiu demonstrar que em circunstâncias extremas qualquer pessoa pode pôr de lado os seus princípios mais fundamentais, mesmo aqueles que se regem por um código moral ou de ética extremanente elevado. A questão que fica no ar, com este livro é que se fosse alguém extremamente importante para ti, que limites ultrapassarias para o ajudar. Qual é o teu limite? Tens a ideia de algum limite que eras incapaz de transpor? A partir do monento em que transpões um certo limite será que todas as outras linhas se tornam meio  "desfocadas"? Tens sequer limite para ajudar uma pessoa assim tão importante? 
Fiquei muito filosófica agora no final, mas espero mesmo que se te consegui convencer a ler este livro, que me dês o teu feedback.
Sem outro assunto de momento e com um beijo e muito coxa,
C

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